Nossos Artigos Publicados

 

 

Título: A desumanização Presente nos Estereótipos de Índios e Ciganos

Autores: Marcus Eugênio Oliveira Lima, André Faro e Mayara Rodrigues dos Santos.

Resumo: Analisamos, em dois estudos realizados em Sergipe e Alagoas, a desumanização de duas minorias étnicas: índios e ciganos. Participaram 678 não indígenas de ambos os sexos. No primeiro estudo, foram 378 moradores de cinco cidades de Sergipe e uma de Alagoas, dos quais 104 viviam perto da única tribo indígena do estado de Sergipe. No segundo, participaram 300 não-ciganos, dos quais 153 viviam perto de comunidades ciganas. Realizaram-se entrevistas individuais sobre as representações sociais e crenças coletivas acerca de ciganos e índios. Verificamos que os índios são representados como exóticos e invisíveis, predominando crenças coletivas neutras ou de exclusão moral. Quanto aos ciganos, o processo de desumanização foi mais flagrante, predominando a exclusão moral e a deslegitimação.

Link: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v32n1/1806-3446-ptp-32-01-00219.pdf


 

Título: Síndrome de Burnout em Médicos Intensivistas: Estudo em UTIs de Sergipe

Autores: Maria Mércia dos Santos Barros, Saulo Pereira de Almeida, Ana Luíza Pinheiro Barreto, Soraya Ramalho Santos Faro, Marley Rosana Melo de Araújo e André Faro.

Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar a presença de burnout entre os médicos intensivistas, além de possíveis preditores da síndrome. Foram utilizados o Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) e um questionário para caracterização sociodemográfica e laboral. A amostra foi composta por 122 médicos intensivistas, atuantes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) há, no mínimo, seis meses. Os participantes eram predominantemente casados (61,5%), com filhos (66,4%) e idade média em 38,7 anos (DP = 8,39), não havendo predominância de sexo (50,8% do sexo masculino). Os resultados indicam altos níveis de Esgotamento Emocional e Despersonalização, além de baixos níveis de Realização Pessoal. Observou-se que 42,6% dos participantes apresentavam diagnóstico positivo para a síndrome e os preditores identificados foram: trabalhar na UTI por necessidade, sentir-se sobrecarregado, vivenciar uma relação estressante com colegas de trabalho, além de não utilizar o horário livre para assistir TV ou para dormir. Considerando o contexto laboral no qual atuam os médicos intensivistas, tais achados contribuem com rol de evidências empíricas acerca da precarização do trabalho no contexto da atuação em UTI, podendo embasar ações de prevenção e intervenção junto a essa classe profissional.

Link: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v24n1/v24n1a20.pdf


 

Título: As ações afirmativas na Universidade Federal de Sergipe e o reconhecimento social: a face oculta das avaliações

Autores: Paulo S. C. Neves, André Faro e Heike Schmitz

Resumo: Neste texto, argumentamos que as avaliações das cotas universitárias precisam incorporar o conceito de reconhecimento social. Se as ações afirmativas que beneficiam alunos de escolas públicas e não brancos nas universidades públicas se tornaram um fenômeno de grande visibilidade, ainda há muito o que se avançar na interpretação dos seus reais efeitos. Desse modo, propomos discutir as mudanças introduzidas por essas políticas no quotidiano da Universidade Federal de Sergipe, dando prioridade à autopercepção dos alunos cotistas e às interações por eles estabelecidas com outros alunos e com os professores. Para isso, utilizou-se uma metodologia que alia métodos qualitativos (grupos focais) com métodos quantitativos (survey). Os principais resultados da pesquisa apontam para o aumento da autoestima dos cotistas e, ao mesmo tempo, para a existência, por razões econômicas e de classe, de tensões entre eles e os alunos não cotistas e, principalmente, entre os professores dos cursos mais prestigiosos.

Link: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v24n90/1809-4465-ensaio-24-90-0127.pdf

 


Título: Estratégias de enfrentamento e o sofrimento de mães de filhos com paralisia cerebral

Autores: Angélica Oliveira Nascimento e André Faro

Resumo: Objetivo: identificar as mudanças ocorridas na vida de mães cuidadoras de crianças e adolescentes com paralisia cerebral, impactos e estratégias de enfrentamento desenvolvidas por elas na trajetória do cuidado. Métodos: Foram entrevistadas onze mães, cujos filhos estavam entre sete e dezoito anos, matriculados em uma unidade de ensino da rede estadual brasileira. Utilizaram-se entrevistas semiabertas, analisadas por meio do programa IRAMUTEQ e baseadas em cinco eixos temáticos: momento do diagnóstico; informações da equipe de saúde; mudanças na vida da mãe e na dinâmica familiar; momentos mais difíceis; suporte social e apoio da família. Resultados: As mães sofrem os primeiros impactos no momento do nascimento e na confirmação do diagnóstico, além do que se identificou que a família é o principal suporte das mães. Percebeu-se a necessidade de maiores esclarecimentos para as mães sobre a paralisia cerebral por parte da equipe de saúde nos primeiros momentos de vida da criança, como também, foram apontadas como causas de sofrimento a discriminação e a rejeição por parte da sociedade. Conclusão: O papel de cuidadora pode ser desgastante e desencadear adoecimento físico e psíquico e, diante disso, reitera-se a necessidade de cuidado ao cuidador na paralisia cerebral infantil.

Link: www.saludysociedad.cl/index.php/main/article/download/228/204


 

Título: Como a sociedade os receberá? Preconceito e expectativas de inserção profissional de estudantes egressos do sistema de cotas

Autores: André Faro, Patrícia da Silva e Aline Oliveira Machado

Resumo: Em uma sociedade como a brasileira, por um lado regida segundo normas sociais provenientes de valores meritocráticos e individualistas, e, por outro, conforme valores igualitários e humanitários, as políticas afirmativas vêm provocando uma série de debates que vão desde a necessidade de sua implantação até o espaço no mercado de trabalho. No presente artigo, temos como objetivo investigar a existência de diferenças quanto às expectativas futuras de inserção profissional e reconhecimento social de estudantes cotistas e não cotistas, brancos e negros. Participaram 265 pré-vestibulandos. No delineamento experimental, formaram-se 4 alvos: branco não cotista, negro não cotista, branco cotista e negro cotista. Para a coleta dos dados, elaboramos o Questionário de Expectativas Profissionais (QEP), dividido em Expectativas Positivas e Negativas. Como principais resultados, podemos observar que o branco cotista recebeu menores Expectativas Positivas; a cor de pele do alvo não impactou sobre as Expectativas e, quando considerada apenas as cotas para o alvo, creditaram-se menores Expectativas Positivas aos cotistas. Finalmente, discute-se a possibilidade de um tipo específico de preconceito contra cotistas.

Link: http://veredas.favip.edu.br/ojs/index.php/veredas1/article/viewFile/328/321


 

Título: Autismo Infantil e o Enfrentamento do Cuidador

Autores: Thatianne Vasconcelos Almico e André Faro

Resumo: O autismo é considerado uma doença grave e que compromete o desenvolvimento geral da criança, implicando maior demanda por cuidados. O processo de cuidado e adaptação da família à criança com doença crônica é complexo e gera sofrimento aos cuidadores, em especial a mãe, que muitas vezes assume o papel de principal cuidador. O presente artigo aborda, por intermédio de uma revisão de literatura, a vivência do principal cuidador na condição de ter um filho autista e aponta estratégias que auxiliam ou dificultam sua adaptação. As fontes de pesquisa utilizadas foram artigos científicos obtidos nas bases de dados, Scielo e Pepsic, entre os anos 2001 e 2014. A análise e detalhamento dos principais resultados, temas e objetivos possibilitou o agrupamento em três categorias: I. O diagnóstico do autismo e as funções parentais, II. A dinâmica familiar e o autista e III. Enfrentamento dois cuidadores frente ao autismo. Os resultados sugerem que o impacto do autismo causa amplas transformações no funcionamento familiar, principalmente nos papéis parentais. O processo de enfrentamento inclui o uso da ação direta, aceitação, reenquadramento e do apoio social como estratégias de enfrentamento mais adaptativas. Conclui-se que há carência de estudos nacionais sobre o enfrentamento frente ao autismo e se sugere que mais estudos sejam realizados com a finalidade de compreender como pais cuidadores lidam com os desafios adaptativos do tratamento do filho, a fim de contribuir para melhoria da atenção e minimização da sobrecarga estressora imbricada ao cuidado.

Link: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1922


 

Título: Perfil epidemiológico da mortalidade em um hospital de urgência em Sergipe

Autores: Áquila Talita Lima Santana Alves e André Faro

Resumo: Objetivos: caracterizar o perfil da mortalidade em um Hospital de Urgências de Sergipe nos anos 2013 e 2014 e analisar a relação entre a Causa Básica e a Causa Imediata do óbito. Métodos: estudo descritivo e exploratório, realizado a partir do levantamento de informações do banco de dados da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos da Instituição. Obtiveram-se as estatísticas descritivas para a caracterização do perfil amostral por idade, sexo, ano do óbito, setor do hospital e causas do óbito. Para a avaliação da relação entre a Causa Básica e a Causa Imediata de óbito, analisaram-se valores absolutos e percentuais quanto aos tipos de entrada (Causa Básica) e ao desfecho (Causa Imediata). Resultados: entre 5.455 óbitos, 57,6% foram do sexo masculino e a média de idade foi de 55,7 anos (± 23,5). As Doenças Infecciosas e as Causas Mal Definidas representaram quase metade dos óbitos na Causa Imediata 1 (48,3%). A relação entre Causa Imediata e Básica mostrou que as Doenças Infecciosas são a principal Causa Imediata de óbitos em oito entre onze categorias da Causa Básica. Conclusão: as Doenças Infecciosas e as Causas Mal Definidas exibem notável impacto na mortalidade hospitalar. Além disso, os dados obtidos neste estudo sugerem a viabilidade do uso do registro da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos como parâmetro de avaliação da mortalidade hospitalar.

Link: http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/jhbs/article/view/689

 

Título: Levantamento e principais achados de estudos nacionais sobre a depressão - uma revisão sistemática de literatura

Autores: Laís Gabriela Rocha Almeida e André Faro

Resumo: Esta investigação realizou uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de fazer o levantamento das produções nacionais sobre a depressão em duas bases de dados (PePSIC e SciELO) no período de 2012 a 2014. Após o levantamento e a filtragem pelos critérios de exclusão, restaram 107 artigos para a amostragem final. Os artigos foram analisados através de dois eixos: bibliométrico e de conteúdo dos objetivos. Os resultados apontam uma concentração de publicações nas regiões Sudeste e Sul e as áreas que mais publicam são a Medicina e a Psicologia. Doenças crônicas, em geral, foi o tema mais associado à depressão, seguido de ansiedade. Verificou-se também que o BDI foi o instrumento mais utilizado. Por fim, o presente estudo oferece uma agenda de pesquisas baseada na demanda nacional.

Link: http://seer.ufs.br/index.php/revipi/article/view/5066/4384


 

Título: Estimates of global, regional, and national incidence, prevalence, and mortality of HIV, 1980–2015: the Global Burden of Disease Study 2015

Autores: WANG, H. ; WOLOCK, T. ; CARTER, A. ; NGUYEN, G. ; KYU, H. H. ; GAKIDOU, E. ; ..., .. ; FARO, André. ; ..., .. ; MURRAY, C.J.L.

Resumo: Background: Timely assessment of the burden of HIV/AIDS is essential for policy setting and programme evaluation. In this report from the Global Burden of Disease Study 2015 (GBD 2015), we provide national estimates of levels and trends of HIV/AIDS incidence, prevalence, coverage of antiretroviral therapy (ART), and mortality for 195 countries and territories from 1980 to 2015.

Link: http://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:950523/FULLTEXT01.pdf


 

Título: A Residência Multiprofissional e a Formação do Psicólogo da Saúde: Um Relato de Experiência

Autores: Beatriz Andrade Oliveira Reis e André Faro

Resumo: O trabalho discute a inserção da Psicologia em um programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), bem como a importância dessa inserção para a formação de especialistas em Psicologia da Saúde. Trata-se de um relato de experiência que objetiva descrever e discutir a experiência de uma psicóloga residente no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Como foco da problematização, utilizaram-se dois eixos norteadores extraídos da experiência: 1. A demanda prospectiva do atendimento do psicólogo residente, e 2. O trabalho em equipe multiprofissional e a expectativa da equipe quanto à prática do psicólogo. Em seguida, foram discutidos aspectos positivos e negativos com base na experiência e na literatura. Ao final, esta discussão foi estendida à formação em Psicologia da Saúde, objetivando salientar a importância de trabalhos que contribuam para o desenvolvimento dessa especialidade, em conformidade com a realidade do sistema de saúde do Brasil.

Link: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpsaude/v8n1/v8n1a08.pdf


 

Título: Análise Fatorial Confirmatória das Três Versões da Perceived Stress Scale (PSS): Um Estudo Populacional

Autores: André Faro

Resumo: Este estudo teve como objetivos realizar a análise fatorial confirmatória da Escala de Estresse Percebido (Perceived Stress Scale – PSS), nas versões traduzidas de 14, 10 e 4 itens; analisar sua validade concorrente com o Questionário de Saúde Geral (QSG-12); mapear o perfil do estresse em uma amostra representativa da população; e estabelecer parâmetros de avaliação do estresse por meio da normatização dos escores da população total. A amostragem foi de base populacional, em formato de conglomerado por setores censitários. Participaram 1.154 habitantes de uma capital do Nordeste brasileiro, sendo a maioria do sexo feminino (55,6%), com nível de escolaridade em ensino médio (51,7%), empregados (72,7%) e não tabagistas (90,6%). As medianas de renda e idade ficaram em R$ 1.200,00 e 29 anos. Ao final, constatou-se que houve ajustes satisfatórios para as três versões da PSS apenas em seu modelo bifatorial e a escala com 10 itens se mostrou uma solução harmônica entre as versões completa e mais reduzida, considerando-se a relação entre a parcimônia na quantidade de itens e a robustez estatística deste instrumento. Ademais, a PSS ratificou sua validade concorrente com o QSG-12 e foi feita a normatização dos escores da PSS, estabelecendo-se parâmetros para comparação em futuros estudos.

Link: http://www.scielo.br/pdf/prc/v28n1/0102-7972-prc-28-01-00021.pdf


 

Título: Bullying e Homofobia: Aproximações Teóricas e Empíricas

Autores: Jackeline Maria de Souza, Joilson Pereira da Silva e André Faro

Resumo: Este estudo objetivou verificar como os fenômenos bullying e homofobia se aproximam, comparando a homofobia entre os atores do bullying (autor, alvo, alvo/autor e testemunhas) e observando se o conteúdo homofóbico é utilizado no bullying verbal. Foi realizado um estudo descritivo e quantitativo como método survey. Participaram 808 jovens com idade média de 14,9 anos (DP = 1,98), oriundos de 9escolas estaduais de Aracaju-SE, que responderam a um questionário contendo questões sociodemográficas sobre bullying e uma escala de homofobia manifesta e sutil. Os resultados indicaram que 32% se definiram alvos de bullying, 12% autores, 22% alvos/autores e 34% somente testemunhas. A presença de conteúdo homofóbico no bullying verbal foi a segunda forma mais recorrente entre os participantes do sexo masculino (20%), tendo menor incidência entre as meninas (2%). Além disso, os adolescentes autores de bullying apresentaram maiores escores na escala de homofobia, se comparados aos alvos (p< 0,05).

Link: http://www.scielo.br/pdf/pee/v19n2/2175-3539-pee-19-02-00289.pdf


 

Título: Estresse e Distresse: Estudo com a Escala de Faces em Aracaju (SE)

Autores: André Faro

Resumo: A presente pesquisa objetivou levantar dados a respeito da autopercepção de estresse em Aracaju (SE), como também, identificar a presença de distresse, caracterizar o perfil sociodemográfico e dos hábitos de saúde da amostra, além de mapear relações desses perfis quanto à variabilidade do estresse e do distresse. A amostragem foi realizada por meio da técnica do ponto-de-fluxo, em que participaram 2135 transeuntes adultos que se encontravam no principal centro comercial de Aracaju (SE). Utilizou-se um questionário para caracterização sociodemográfica e de hábitos de saúde, enquanto que o estresse e o distresse foram mensurados com a Escala de Faces (sete pontos). Para a análise estatística foi estimado o impacto das variáveis sobre o estresse, por meio de regressão linear, e sobre o distresse, com regressão logística. Quanto aos resultados, 15,1% dos participantes apresentaram distresse e a média na escala de faces foi de três pontos (Desvio-Padrão = 1,5). As variáveis renda, sexo, tabagismo e prática de atividade física exibiram significância estatística em relação ao estresse. Nas modelagens por regressão linear e logística, as variáveis com impacto aditivo sobre o estresse foram o tabagismo e o sexo feminino, e com impacto subtrativo a renda média familiar (igual ou acima de dez salários mínimos) e a prática de atividade física regular. Discutiram-se, além dos modelos, características da medida do estresse e diferenças observadas nas análises via regressão linear e logística. Ao final, apontaram-se limitações do estudo, especialmente quanto à escolha da Escala de Faces, como também, foram sugeridas novas possibilidades de pesquisa.

Link: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v23n2/v23n2a07.pdf


 

Título: Análise Fatorial Confirmatória e Normatização da Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS)

Autores: André Faro

Resumo: Os principais objetivos deste estudo foram realizar a análise fatorial confirmatória da Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e conduzir análises de curvas ROC para a normatização de seus pontos de corte, em uma amostra não-clínica. Os resultados exibiram evidências de validade estrutural da HADS e foram propostas mudanças para os parâmetros diagnósticos da ansiedade (≥7 pontos) e depressão (≥6 pontos). Ao final, destaca-se a necessidade de cautela na interpretação dos escores e decisão diagnóstica, principalmente na mensuração da depressão.

Link: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n3/1806-3446-ptp-31-03-00349.pdf


 

Título: Adesão ao tratamento e lócus de controle em Hipertensos

Autores: Geovanna Santana de Souza e André Faro

Resumo: O presente estudo analisou as relações entre adesão e lócus de controle em hipertensos. Para tanto, participaram 176 adultos hipertensos, que estavam em tratamento com anti-hipertensivos. Utilizou três instrumentos: questionário com variáveis sociodemográficas, clínicas e hábitos de saúde, a escala de Adesão Terapêutica de Oito Itens de Morisky e a escala Multidimensional Health Locus of Control. Ao final, constatou-se que houve associação significativa entre adesão e lócus de controle, cuja relação se deu entre maior adesão e maior lócus externo. Sendo assim, é importante que o tratamento seja adequado à maneira de atribuir controlabilidade manifestada pelo indivíduo, a fim de favorecer a adesão.

Link: http://veredas.favip.edu.br/ojs/index.php/veredas1/article/view/271/316


 

Título: Significações relacionadas à cirurgia bariátrica: estudo no Pré e Pós-operatório

Autores: Cíntia Silva e André Faro

Resumo: OBJETIVO: conhecer as significações atreladas à cirurgia bariátrica segundo candidatos ao procedimento (que estão na fila de espera e que passaram pelas avaliações pré-operatórias) e indivíduos que realizaram essa cirurgia há, pelo menos, um ano e agora avaliam suas repercussões. METODO: Participaram 10 pessoas no pré-operatório e 10 pessoas no pós-operatório, ambos os sexos, residentes da cidade de Aracaju/SE. Empregou-se um roteiro de entrevista aberto, orientado pelos eixos temáticos: cirurgia bariátrica, motivações e expectativas. Para análise dos dados utilizou-se o programa IRAMUTEQ. RESULTADOS: A partir de um único corpus, obtiveram-se três classes: Motivações sociais para a realização da cirurgia; Questões clínicas da cirurgia; e Mudanças na alimentação, associadas à cirurgia. Realizou-se, ainda, a análise de similitude da palavra ‘psicólogo’. Ao final, viu-se que a cirurgia evoca diferentes sentidos: homens se preocupam mais com questões da saúde e comorbidades aliadas a obesidade, e as mulheres sentem-se pressionadas para ter um corpo perfeito e inquietam-se com a imagem social atrelada ao ser obeso. CONCLUSOES: o grupo pré-operatório julga valer à pena o procedimento para se livrar do sofrimento social e físico que o peso carrega, já o grupo pós-operatório não fala de preconceito e dificuldades sociais, sugerindo uma melhoria nesses quesitos.

Link: http://www.saludysociedad.cl/index.php/main/article/viewFile/222/202


 

Título: Relações entre Autoestima e Sentido de vida: Estudo com amostragem domiciliar em Aracaju (SE)

Autores: Luana Cristina Silva Santos e André Faro

Resumo: Neste estudo se objetivou conhecer a distribuição social da autoestima e do sentido de vida em uma amostra domiciliar da população adulta de Aracaju (SE), identificar seus preditores e analisar relações entre esses construtos e variáveis sociodemográficas e clínicas. Participaram 646 sujeitos entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos. Os instrumentos aplicados foram um questionário com variáveis sociodemográficas e clínicas, a Escala de Autoestima de Rosenberg e o PilTest-12. Nos resultados, as médias ficaram em 23,9 pontos para a autoestima e 37,4 pontos para o sentido de vida. Foram executadas regressões lineares para as variáveis autoestima e sentido de vida, sendo que as variáveis sociodemográficas e clínicas, em geral, perderam significância estatística no modelo final. Por fim, limitações e recomendações para novas pesquisas são apresentadas, em especial sobre a influência mútua entre autoestima e sentido de vida observada neste trabalho.

Link: http://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/article/view/4368/4143


 

Título: Idade e Status Socioeconômico: Impactos na Distribuição Social do Estresse

Autores: André Faro e Marcos Emanoel Pereira

Resumo: Embora o perfil sociodemográfico seja um conjunto de características que denota a capacidade de alterar a proporcionalidade da ocorrência do estresse em diversos estudos psicossociais, poucos trabalhos visaram ao escrutínio teórico do impacto particular da idade e do status socioeconômico sobre sua distribuição social. Diante do exposto, julgou-se necessário reunir importantes achados já documentados e apontar tópicos relevantes para investigações futuras na temática. Por fim, este estudo objetivou revisar a literatura acerca das relações entre idade, status socioeconômico e o estresse, além de caracterizar os modos de interpretação da distribuição social do estresse, através das evidências obtidas em pesquisas nessa área.

Link: http://revpsi.org/idade-status-socioeconomico-distribuicao-social/


 

Título: Determinantes psicossociais da capacidade adaptativa: Um modelo teórico para o estresse

Autores: André Faro

Resumo: Atualmente, diversos modelos de saúde consideram o estresse um agente que potencializa a vulnerabilidade ao adoecimento. Tanto a área da saúde como as ciências humanas situam-no como um fator psicossocial que eleva a probabilidade de indivíduos e grupos apresentarem problemas de saúde em virtude de suas experiências psicológicas e sociais. Conceitualmente, o estresse é derivado de avaliações sucessivas dos estímulos percebidos, ocorrendo quando pressões ambientais, psicológicas ou desajustes biológicos imprimem a necessidade de ativar recursos adaptativos até que seja dissipado o caráter estressor da situação ou o organismo sucumba à magnitude e, ou, ao tempo de exposição ao elemento avaliado como estressógeno. Embora seja encontrado maior volume de estudos acerca das características dos estressores ou sobre as consequências do estresse, o estado atual do conhecimento é parco no que tange ao processo de mediação do estresse, principalmente quando se enfatiza o efeito multidimensional das diversas facetas da capacidade de adaptação. Além disso, percebe-se que grande parte das investigações realizadas priorizou a comprovação de impacto sobre a saúde em contextos específicos; no entanto poucas pesquisas detalharam a ação interativa das diferenças individuais e do ambiente social na vulnerabilidade ao estresse. Diante desse quadro, o estudo objetivou testar empiricamente um modelo teórico da capacidade de adaptação psicossocial, sob a perspectiva da arquitetura explicativa do estresse. Para tanto, avaliou-se o impacto isolado e conjunto das características do contexto psicossocial e dos mecanismos psicossociais de adaptação na variabilidade do estresse. A amostra compôs-se de 471 indivíduos e foram aplicados seis instrumentos: escala de locus de controle multidimensional de Levenson (MHLC), escala de afetos positivos e negativos, escala de resiliência, escala de modos de enfrentamentos de problemas (EMEP), escala de suporte social (SSQ-6), escala de estresse percebido (PSS), além de um questionário acerca do contexto psicossocial. Foram desenvolvidos dois modelos teóricos para testagem sob a técnica do modelo de equações estruturais. O primeiro modelo serviu à análise da mediação do estresse, exclusiva aos mecanismos psicossociais de adaptação, e o segundo, denominado modelo da capacidade adaptativa, testou o impacto conjunto do principal preditor do contexto psicossocial e os mediadores do estresse. Os resultados mostraram que, no modelo de mediação, apenas os construtos locus interno, afetos negativos, resiliência e o foco no problema foram mediadores do estresse. No modelo da capacidade adaptativa, o principal preditor do contexto psicossocial foi a renda média individual, exibindo efeito indireto sobre o estresse (d = -0,10). Quanto aos mediadores desse modelo, tiveram efeito indireto o locus interno (d = 0,09), os afetos negativos (d = 0,09) e a resiliência (d = -0,33) e, com efeito direto, o foco no problema exibiu impacto negativo sobre o índice de estresse (d = -0,52), enquanto os afetos negativos denotaram efeito positivo (d = 0,59). Conclui-se que a análise do impacto conjunto dos preditores e dos mediadores pode contribuir com os estudos sobre o ajustamento psicossocial, pois a testagem simultânea das variáveis discriminou de que modo a variabilidade do estresse é produzida, além de ter sido apresentada uma proposta teórica de como ocorre a ativação das diversas facetas da responsividade adaptativa.

Link: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v20n1/v20n1a13.pdf


 

Título: Enfrentamento de cuidadores de crianças com Câncer em processo de Quimioterapia

Autores: Thatianne Almico e André Faro

Resumo: Esta pesquisa objetivou caracterizar o processo de enfrentamento da quimioterapia por cuidadores de crianças e, também, identificar suas principais estratégias de enfretamento. Participaram 11 cuidadoras de crianças em tratamento quimioterápico, atendidas em Casas de Apoio a crianças com câncer na cidade de Aracaju (Sergipe, Brasil). No método foi utilizado um roteiro aberto de entrevista, tendo por base o eixo temático: Enfrentamento (da cuidadora e da criança). As entrevistas foram transcritas na íntegra e seu conteúdo foi analisado por meio do programa IRAMUTEQ, através do qual se obtiveram classes de léxicos que, quando agrupados, revelaram as estratégias de enfrentamento mobilizadas pelas cuidadoras. Os resultados revelaram as seguintes estratégias: Esforço e Dedicação no Cuidado (54,6%), Religiosidade como Fonte de Conforto e Segurança para Lidar com a Enfermidade (31,8%) e o Impacto do Cuidado no Dia a Dia e a Medicalização do Sofrimento (13,6%). Percebeu-se, ainda, que o sofrimento resultante da sobrecarga do cuidado pode dificultar o enfrentamento, produzindo meios de ajustamento associados à abnegação e resignação, em que os cuidadores abrem mão de tudo para cuidar do filho doente. Entretanto, apesar do desgaste da situação, encontrou-se também atitudes positivas das cuidadoras frente ao manejo da quimioterapia, tais como ajustar-se à situação, tentar de manter a integridade familiar e apoiar-se na fé religiosa para lidar com as repercussões do tratamento. Considerando a família como fonte essencial de enfrentamento para a criança, em especial o principal cuidador, confirmou-se que esse também precisa ser acompanhado e assistido.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/271711798_COPING_OF_CAREGIVERS_OF_CHILDREN_WITH_CANCER_IN_CHEMOTERAPY_PROCESS/links/54fa1ea10cf23e66f031163d.pdf


 

Título: Pesquisas em Psicologia Social e da Saúde

Autores: Sônia Regina Pereira Fernandes, André Faro Santos e Elza Maria Techio

Resumo: Inicialmente, este artigo apresenta as questões que envolvem o campo da Psicologia da Saúde e da Psicologia Social da Saúde. Nesse sentido, são analisadas as bases conceituais e suas diferentes perspectivas. Assim, o processo saúde-doença assume um papel central no foco de análise. Destaca-se o fato que a Psicologia da Saúde incorpora o campo das práticas, mas é insuficiente para explicar os determinantes do processo saúde-doença e não possibilita explicar a capacidade de adaptação e vulnerabilidade ao adoecimento. De forma mais ampla, a Psicologia Social da Saúde tem a sua formulação a partir de aspectos teóricos, conceituais e metodológicos advindos dos dois campos (Psicologia da Saúde – Psicologia Social) e suas respectivas interfaces. Nessa direção, tenta compreender como se produziu, se mantém ou transforma o processo de saúde ou de adoecimento. Em seguida, são analisadas as concepções de saúde mental e a mudança de eixo até recentemente dominada pela noção de saúde como a ausência de doença (ausência de sinais e sintomas) inspirada no paradigma tradicional do modelo médico. É possível adotar uma perspectiva mais ampla e contemporânea de saúde mental como um estado de bem-estar físico e emocional, que incorpora tanto os afetos positivos como os negativos. Esta nova perspectiva é fortemente influenciada pela concepção da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre saúde e qualidade de vida. E, de forma particular, incorpora os desenvolvimentos teóricos da Psicologia Positiva e suas contribuições para a noção de bem-estar psicossocial. Também são apresentados estudos empíricos sobre as repercussões da exposição a situações de violência no bem-estar. E, finalmente, são indicadas as fronteiras e limitações das abordagens analisadas.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/273143722_Pesquisas_em_Psicologia_Social_e_da_Sade__Health_and_Social_Psychology_Researchs/links/54fa21830cf2040df21b1c58.pdf


 

Título: Um Modelo Explicativo para o Bem-Estar Subjetivo: Estudo com Mestrandos e Doutorandos no Brasil

Autores: André Faro

Resumo: O presente estudo teve como principal intuito mapear as relações entre estressores, estresse, enfrentamento e bem-estar subjetivo em mestrandos e doutorandos no Brasil, tendo sido elaborado um modelo explicativo da determinação do bem-estar subjetivo nessa população. Para tanto, participaram 2150 pós-graduandos no Brasil, entre mestrandos e doutorandos, oriundos das cinco regiões do país e de todas as grandes áreas do conhecimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os instrumentos utilizados foram um questionário sobre estressores na pós- -graduação, a Escala de Estresse Percebido, a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas e a Escala de Bem-Estar Subjetivo. Ao final, constatou-se que o modelo do bem-estar subjetivo, testado através de path analysis, denotou satisfatório ajuste e corroborou o pressuposto teórico.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/262441992_An_Explanatory_Model_for_Subjective_Well-Being_A_Study_with_Masters_and_PhD_Students_in_Brazil/links/54fa1c540cf23e66f0311601.pdf


 

Título: Estresse e Estressores na Pós-Graduação: Estudo com Mestrandos e Doutorandos no Brasil

Autores: André Faro

Resumo: Esta pesquisa objetivou identificar, segundo mestrandos e doutorandos no Brasil, os principais estressores que ocorrem na pós-graduação, como também buscou determinar o índice de estresse e as variáveis a ele associadas. Participaram 2.157 pós-graduandos, oriundos das cinco regiões do país. Além de coletar dados acerca do perfil sociodemográfico, formação e atuação profissional, aplicaram-se a Escala de Estresse Percebido e uma lista contendo 28 possíveis estressores na pós-graduação. Os resultados revelaram que a média do estresse da amostra total ficou acima do ponto médio da escala. As mulheres da região Norte, estudantes que nunca trabalharam na área de formação, os que não trabalhavam simultaneamente à realização do curso de pós-graduação e os que não pretendiam prosseguir na carreira acadêmica exibiram maior estresse.

Link: https://revistaptp.unb.br/index.php/ptp/article/viewFile/717/601


 

Título: Estresse: revisão narrativa da Evolução Conceitual, Perspectivas Teóricas e Metodológicas

Autores: André Faro e Marcos Emanoel Pereira

Resumo: A presente revisão narrativa objetivou traçar a evolução conceitual do estresse, abarcando aspectos teóricos e metodológicos das três principais vertentes de estudo, entendidas aqui como: a perspectiva baseada na resposta, a perspectiva baseada no estímulo e a perspectiva cognitiva. Além disso, buscou-se apresentar uma proposta de conceituação do estresse de acordo com o panorama contemporâneo de estudos e com as evidências empíricas acerca do fenômeno, tendo como meta fomentar debates e incentivar a produção de delineamentos de pesquisa que contemplem problemáticas estudadas na psicologia da saúde e áreas de interface. Espera-se evidenciar importantes informações a respeito dos modos de aplicação da teoria, trazendo à pauta as contribuições e possibilidades de cada vertente de análise.

Link: http://www.redalyc.org/pdf/362/36226540009.pdf


 


Título: Medidas do estresse: uma revisão narrativa

Autores: André Faro e Marcos Emanoel Pereira

Resumo: - A presente revisão narrativa teve como objetivos reunir informações sobre medidas do estresse, aliando-as à perspectiva teórica que subsidia os modos de estudo na temática e, também, apontar evidências, características e limitações das diversas formas de mensuração do fenômeno, o que pode favorecer à melhor estruturação de futuras pesquisas e a consequente escolha dos métodos de cotejamento do estresse. Para tanto, são descritas possibilidades de mensuração de acordo com as vertentes teóricas e evidências empíricas que orientam as pesquisas na temática, estando divididas entre medidas biológicas, ambientais e de autopercepção do estresse, respectivamente situadas nas perspectivas baseada na resposta, baseada no estímulo e cognitiva. Ao final, pretendeu-se incitar a postura reflexiva dos pesquisadores diante dos métodos de cotejamento existentes e, também, a possível consideração de técnicas combinadas para o mais profundo escrutínio do estresse.

Link: http://www.redalyc.org/pdf/362/36226540010.pdf


 

Título: Estresse e enfrentamento no pré-operatório de colecistectomia

Autores: André Faro Santos e Antônio Alves Júnior

Resumo: A presente pesquisa objetivou conhecer a ocorrência de estresse em 60 pacientes no pré-operatório de colecistectomia, sendo 30 do Sistema Único de Saúde (SUS) e 30 dos convênios. Como também buscou-se delinear as principais estratégias de enfrentamento utilizadas por esses pacientes para lidar com a cirurgia. Foram utilizados o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, a Escala de Modos de Enfrentar Problemas, um questionário para a coleta dos dados sociodemográficos e variáveis relativas ao processo cirúrgico e uma entrevista semiaberta. Na análise estatística, aplicaram-se os testes estatísticos do Qui-Quadrado e do T de Student. Nos resultados, constatou-se que 93,3% dos pacientes do SUS tiveram estresse, enquanto 33,3% dos conveniados apresentaram o diagnóstico. Como características sociodemográficas que apresentaram diferença estatística em relação ao diagnóstico de estresse, encontrou-se que: o atendimento do SUS, sexo feminino, estar empregado, morar no interior do estado, não ter realizado a consulta pré-anestésica e ter a escolaridade em nível fundamental influenciaram a ocorrência do estresse entre os participantes. Considerando-se o tipo de assistência à saúde, os pacientes do SUS apresentaram principalmente a busca de prática religiosa e/ou pensamento fantasioso como principal estratégia de enfrentamento, enquanto os pacientes de convênios apresentaram o foco no problema. Por fim, pôde-se inferir que conhecer a existência do estresse diante de cirurgia eletiva de colecistectomia é importante para que sejam planejadas ações psicoterapêuticas que visem manejar o estresse decorrente da cirurgia e caracterizando grupos mais vulneráveis às consequências danosas sobre a sua saúde.

Link: http://inseer.ibict.br/rbsp/index.php/rbsp/article/viewFile/322/pdf_131


 

Título: Estresse, atribuição de causalidade e valência emocional: revisão da literatura

Autores: André Faro e Marcos Emanoel Pereira

Resumo: Esta revisão objetivou reunir conhecimentos teóricos e empíricos sobre conceitos e indícios de relação entre atribuição de causalidade, valência emocional e estresse, como também congregar propostas de interpretação dos relacionamentos entre esses constructos e a saúde. Para tanto, foi efetuada uma revisão narrativa, não sistemática, em novembro de 2011, nas bases de dados Web of Science, Scielo e Pepsic. Ao final, constatam-se estudos que ratificam o impacto do locus de controle e das emoções positivas e negativas no processo adaptativo, tendo sido evidenciados aspectos conceituais e achados empíricos que dinamizam a relação entre tais construtos, o estresse e a saúde.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/273143935_Stress_causal_attribution_and_emotional_valence_Literature_review/links/54fa25040cf20b0d2cb63638.pdf


 

Título: Representações sociais dos ciganos em Sergipe: contato e estereótipos

Autores: Nayara Chagas Carvalho, Marcus Eugênio Oliveira Lima, André Faro e Cíntia Almeida Figueiredo Silva

Resumo: Neste artigo, adotando a abordagem estrutural das representações sociais, analisamos as representações que sergipanos, que vivem perto ou distante de comunidades ciganas, possuem sobre essa categoria social. A nossa hipótese principal é a de que os que vivem perto possuem imagens mais negativas dos ciganos que os que vivem distante. Participaram da pesquisa 300 não ciganos, dos quais 153 moram perto e 147 residem longe dos ciganos. Foi utilizado um roteiro de entrevista, no qual constava uma associação livre tendo a palavra “ciganos” como termo indutor. Os resultados encontrados mostram que as representações sociais dos ciganos são objetivadas por estereótipos negativos. Confirmando nossa hipótese, os ciganos foram representados principalmente como “diferentes”, “criminosos” e “briguentos” pelos que moram perto e como “nômades”, “aparência física” e “misticismo” pelos que moram longe. Os resultados são discutidos com base nas teorias sobre preconceito e estereótipos.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/273143835_Social_representations_on_the_gypsies_in_Sergipe_contact_and_stereotypes/links/54fa25510cf2040df21b1c97.pdf


 

Título: Raça, racismo e saúde: a desigualdade social da distribuição do estresse

Autores: André Faro e Marcos Emanoel Pereira

Resumo: A presente revisão explora os conceitos de raça e racismo, delimitando particularidades quanto ao perfil de saúde de indivíduos ou grupos submetidos à discriminação ou preconceito racial. Além disso, pretende-se levantar evidências da relação entre racismo e saúde a partir dos estudos sobre o estresse. Apresenta-se a desigualdade social como um poderoso fator na causação de iniquidades em saúde, o que fomenta disparidades em relação à prevalência de estresse. Sendo o racismo um elemento criador e mantenedor de estressores no âmbito das relações sociais, discorre-se sobre como a discriminação racial implica limitações fundamentais na vida dos indivíduos, o que impacta incisivamente na quantidade de estresse experienciada. Enfim, procurou-se sistematizar o conhecimento acerca das relações entre raça e saúde, investigando-se o impacto deletério do racismo sob o princípio da distribuição social do estresse.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/260763493_Race_racism_and_health_The_social_inequality_of_the_distribution_of_stress/links/54fa1c540cf23e66f0311602.pdf


 

Título: Estresse Pré-operatório: Comparação entre Pacientes do SUS e Conveniados

Autores: André Faro Santos, Lidiane dos Anjos Santos, Daniela Oliveira Melo e Antônio Alves Júnior

Resumo: A pesquisa comparou os índices de estresse em 60 pacientes internados para a realização da cirurgia de colecistectomia, sendo 30 do Sistema Único de Saúde (SUS) e 30 de convênios. Utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e dois questionários: um sociodemográfico e outro sobre variáveis clínicas relativas à cirurgia. Os resultados mostraram que mais pacientes do grupo SUS tiveram estresse (93,3%) em relação ao grupo dos conveniados (33,3%; p<0,05).

Link: http://www.scielo.br/pdf/prc/v22n2/a14v22n2.pdf


 


Título: Enfrentamento, locus de controle e preconceito: um estudo com pessoas de orientação sexual homoafetiva

Autores: André Faro Santos e Sheyla Christine Santos Fernandes

Resumo: Esta pesquisa objetivou identificar os tipos de enfrentamento da discriminação mais usados por pessoas de orientação sexual homoafetiva, além de verificar a adesão ao tipo de locus de controle usado para explicar os acontecimentos de suas vidas e analisar as relações entre modos de enfrentamento e locus de controle. Participaram 31 pessoas de orientação sexual homoafetiva residentes em Aracaju-SE. Realizou-se a coleta por meio da escala de modos de enfrentamento de problemas (EMEP) e uma escala de locus de controle. As principais estratégias de enfrentamento usadas foram o foco no problema e o suporte social, sendo que o locus de controle interno predominou como explicação da causalidade. O locus interno apresentou correlação positiva com o foco no problema (p<.05).

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/273143938_Coping_locus_of_control_and_prejudice_a_study_with_homoafetive_orientation_people/links/54fa25b10cf23e66f031169c.pdf


 

Título: Suporte social e estresse: Uma revisão da literatura

Autores: Ellen Ingrid Souza Aragão, Stefanie Silva Vieira, Maria Graziela Gomes Alves e André Faro Santos

Resumo: O presente trabalho está pautado na proposta de investigar como o suporte social tem sido descrito na literatura por meio da atualização de dados empíricos, e de acordo com esta de que maneira esse suporte entendido como o apoio emocional ou prático dado pela família e/ou amigos na forma de afeto, companhia, assistência e informação, se relaciona com o estresse. Buscando entender a importância desse suporte ofertado e recebido para o enfrentamento de situações cotidianas provocadoras de níveis de estresse mais elevado. A literatura aponta para a importância do suporte social pela influência do papel das relações interpessoais na atualidade.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/266016101_SUPORTE_SOCIAL_E_ESTRESSE_UMA_REVISO_DA_LITERATURA/links/54fa1c530cf23e66f0311600.pdf


 

Título: A Origem e Formação dos Conteúdos Mentais

Autores: André Faro Santos

Resumo: Neste ensaio disserto sobre a questão dos conteúdos mentais e através de quais fontes eles são formados. Para abordá-la, parto do seguinte questionamento: qual a origem dos conteúdos mentais?

Link: http://linux.alfamaweb.com.br/sgw/downloads/161_105215_2.pdf


 

Título: Estresse e Estratégias de Enfrentamento em Mestrandos de Ciências da Saúde

Autores: André Faro Santos e Antônio Alves Júnior

Resumo: A pesquisa objetivou conhecer a ocorrência de estresse em 27 mestrandos em ciências da saúde da Universidade Federal de Sergipe, sendo 16 mulheres e 11 homens. Buscou-se também delinear as estratégias de enfrentamento utilizadas para lidar com o estresse e os estressores percebidos na pós-graduação. Utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas e um questionário sobre possíveis estressores. Os resultados mostraram que 40,7% dos sujeitos apresentaram estresse e houve associação entre estresse e sexo (p<0,05), estando as mulheres mais vulneráveis ao mesmo. Verificou-se a associação entre o sexo e as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes que não tiveram estresse (p<0,05), revelando a focalização no problema como uma estratégia mais frequente para os homens. Acredita-se na importância de pesquisas que investiguem esta temática, pois o desempenho do mestrando pode ser influenciado pelo estresse experienciado na pós-graduação.

Link: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v20n1/a14v20n1.pdf


 

Título: Estresse e estratégias de enfrentamento em pacientes que serão submetidos à cirurgia de colecistectomia

Autores: André Faro Santos, Lidiane dos Anjos Santos, Daniela Oliveira Melo e Antônio Alves Júnior

Resumo: A presente pesquisa objetivou comparar o estresse em pacientes no pré-operatório da cirurgia de colecistectomia em relação aos pacientes submetidos ao tratamento clínico de gastrite, buscando também delinear as estratégias de enfrentamento utilizadas por esses pacientes. A amostra foi composta por dois grupos, sendo 15 pacientes cirúrgicos e 10 pacientes do tratamento clínico. Para a detecção do estresse utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e para o conhecimento das estratégias de enfrentamento, aplicou-se o Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus. Nos resultados, constatou-se que a maioria dos pacientes cirúrgicos teve estresse (73,3%), enquanto no grupo do tratamento clínico, somente 10% deles apresentaram. Predominaram pacientes na fase de resistência (72,7%) e com sintomas físicos (63,3%). Houve relação estatisticamente significativa entre o sexo e o diagnóstico de estresse, indicando que o sexo feminino apresentou maior ocorrência de estresse na amostra pesquisada (p< 0,05). A principal estratégia de enfrentamento mobilizada por ambos os grupos foi o fator fuga-esquiva. Acredita-se que a cirurgia caracterizou-se como um fator estressante, ressaltando a necessidade da implementação de ações que visem o manejo adequado do estresse, em vista da redução da tensão no pré-cirúrgico e uma melhor recuperação no pós-cirúrgico.

Link: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Faro2/publication/273405795_Estresse_e_estrategias_de_enfrentamento_em_pacientes_que_serao_submetidos_a_cirurgia_de_colecistectomia/links/552c793c0cf2e089a3ace0de.pdf


 

Título: Anabolizantes: conceitos segundo praticantes de musculação em Aracaju (se)

Autores: André Faro Santos, Priscilla Maria Habib Mendonça, Lidiane dos Anjos Santos, Naiara Franca Silva e Juliana Karine Leite Tavares

Resumo: A presente pesquisa objetivou delinear os principais conceitos acerca dos anabolizantes entre os praticantes de musculação nas academias de Aracaju (SE). Pretendeu-se, também, conhecer a prevalência da utilização destas substâncias na amostra selecionada. A amostra constituiu-se de 58 indivíduos do sexo masculino, entre 18 e 35 anos de idade, com predominância de formação de nível médio e superior. Como resultados, detectou-se que a concepção prevalente quanto aos anabolizantes e aos seus malefícios corresponde ao que é divulgado quanto à sua utilização sem a prescrição médica: o perigo do abuso. Já quanto aos benefícios observados, constatou-se que há a percepção de que estas substâncias podem gerar resultados imediatos. Percebeu-se um consumo elevado na população pesquisada, que geralmente adquire as drogas nas farmácias e utiliza doses acima do recomendado. Foi observada relação estatística significativa entre o uso dos anabolizantes na atualidade e no passado (p< 0,05) sugerindo que sujeitos que já utilizaram anabolizantes tendem a manter o uso.

Link: http://www.scielo.br/pdf/pe/v11n2/v11n2a15.pdf


 

Título: Representações Sociais do processo saúde-doença entre Nefrologistas e Pacientes renais crônicos

Autores: André Faro Santos, Rochele Bezerra Barbosa, Soraya Ramalho Santos Faro e Antônio Alves Júnior

Resumo: Esta pesquisa propõe-se a analisar as Representações Sociais do processo saúde-doença que permeiam a relação entre médicos nefrologistas e pacientes renais crônicos. Para tal, procurou-se delinear os conceitos incorporados por estes médicos e pacientes através da Análise de Conteúdo de Bardin, fazendo-se em seguida uma análise quanti-qualitativa dos dados objetivando-se investigar o conteúdo dos discursos destes atores sociais referentes às concepções de saúde, doença e tratamento clínico. Elaboraram-se gráficos contendo as porcentagens quantificadas destas concepções no intuito de serem analisados os dados mais relevantes no estudo. Ao final, observou-se uma dissonância entre as Representações Sociais quando são enfatizadas as concepções sobre saúde e doença que influenciam nos objetivos, posturas, adesão ao tratamento e forma de lidar com a doença, tanto por parte dos médicos como dos pacientes. As Representações Sociais delineadas nesta pesquisa não tiveram reciprocidade na comunicação destes dois atores quando dialogam sobre o mesmo objeto: o processo saúde-doença.

Link: http://www.scielo.mec.pt/pdf/psd/v6n1/v6n1a04.pdf